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Credits

PERFORMING ARTISTS
Realidade Cruel
Realidade Cruel
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Douglas Aparecido De Oliveira
Douglas Aparecido De Oliveira
Songwriter

Lyrics

Hmmm yeah yeah oh Sinto uma grande vontade de chorar Ao ver a minha mãe aqui vindo me visitar Talvez se eu tivesse pensado um pouco mais Talvez hoje eu não estaria atrás De uma cela num pátio de um presídio Numa triste tarde de domingo É foda mano você não sabe, é triste Mas sobreviver em paz aqui tem que ser firme Veja as fotos penduradas na parede De madrugada quem deve aqui treme Chora, sofre pede para não morrer Na lei da cadeia é matar ou morrer Eu agradeço pela visita Graças a Deus ainda tenho família Tenho uns conhecidos, tenho uma pá de mano Na rua no presídio uma pá de mano 15 anos pra puxar de detenção Latrocínio na ficha de um ladrão Sinto uma grande vontade de chorar Ao ver minha mãe aqui vindo me visitar Oh, mãe como vai lá em casa? Como anda os manos da quebrada? Diga pros manos que mandei lembranças Dá um abraço bem forte nas crianças Mãe como vai lá em casa? Como anda os manos da quebrada? Diga pros manos que mandei lembranças Dá um abraço bem forte nas crianças Mãe como anda lá em casa? Como anda os manos da quebrada? Como anda o Duda, como anda o Flávio? Como anda o Mi, o Pixote e o Renato? Como anda os manos do João Paulo? Cadê o Kenio? Estão todos em paz, tá valendo Hã, veja só como é este lugar Aqui eu sinto cheiro de morte no ar Aqui raramente se fala de amor Aqui constantemente é puro sofrimento e dor Desespero ódio, vingança Aqui não tem criança, nem me ligo nas lembranças Um regime cruel interno Pra dentro do muro um verdadeiro inferno Treta toda hora no meu pavilhão Seguro não, não é lugar de ladrão, não Sinto uma grande vontade de chorar Ao ver minha família aqui vindo me visitar, visitar, visitar... Oh, mãe como vai lá em casa? Como anda os manos da quebrada? Diga pros manos que mandei lembranças Dá um abraço bem forte nas crianças Mãe como vai lá em casa? Como anda os manos da quebrada? Diga pros manos que mandei lembranças Dá um abraço bem forte nas crianças Meu filho vem correndo e me abraça Eu já não contenho as lágrimas Todo dia na cela eu mesmo digo Mas para de pensar é impossível Em liberdade fugir deste lugar Cadeia nunca mais detenção nem pensar Lá em cima fica a minha janela A minha bíblia, a minha jega Eu devia ter pensado na hora Agora é tarde, parceiro é foda Eu lá com revólver na mão dentro da mansão Cara a cara com a vítima e o patrão Meu parceiro se aproxima e fala "Senta o dedo sem dó maluco mete bala Cata o dinheiro e as jóias que estão no cofre Carro ligado lá fora, a gente sai no pinote" Tudo certo na sequência tudo combinado Plano bolado, tudo esquematizado Cena trágica, correria Imagina a minha agonia Aí a reação mano eu nem pensei Sangue frio até a alma eu: bum! Atirei Veja só até que ponto que o dinheiro leva Sinto na pele que agora a mão de Deus pesa Minha mãe, minha família, meu filho Numa triste tarde de domingo Sinto uma grande vontade de chorar Ao ver a minha mãe aqui vindo me visitar Oh, mãe como vai lá em casa? Como anda os manos da quebrada? Diga pros manos que mandei lembranças Dá um abraço bem forte nas crianças Mãe como vai lá em casa? Como anda os manos da quebrada? Diga pros manos que mandei lembranças Dá um abraço bem forte nas crianças Mãe como vai lá em casa? Como anda os manos da quebrada? Diga pros manos que mandei lembranças Dá um abraço bem forte nas crianças Mãe como vai lá em casa? Como anda os manos da quebrada? Diga pros manos que mandei lembranças Dá um abraço bem forte nas crianças
Writer(s): Douglas Aparecido De Oliveira Lyrics powered by www.musixmatch.com
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