Lyrics

A Rosa nunca foi boa na escola Quem a via de viola Dizia, pá temos artista Mas a coitada Era tão desafinada Quando cantava a lambada Uma lambada em nós batia Ele era o Chico Fininho Sempre muito caladinho Seu colega de liceu Ao seu lado Passava o dia sentado Diziam, pobre diabo Por amor ensurdeceu Ela é de Lisboa E ele é do Porto Se a música é boa Quase nunca dá p'ro torto Assim ninguém destoa Nem sente desconforto Se a música é boa Quase nunca dá p'ro torto A Rosa assentou praça em concursos Entre mil figuras de urso Ela nem dava nas vistas E ele querido Sempre muito condoído Dava o seu ombro amigo E pedia não desistas Mas um beijo inesperado Pôs a viola no saco E logo ali se percebeu Que o destino Quis que a Rosa e o Fininho Dando nó, fizessem ninho Quando a história aconteceu Ela é de Lisboa E ele é do Porto Se a música é boa Quase nunca dá pro torto Assim ninguém destoa Nem sente desconforto Se a música é boa Quase nunca dá pro torto O Chico disse-lhe, toca-me um fado Ela arrancou um trinado Ele exclamou, deixa ser eu E do seu peito Saiu tal canto perfeito Rosa suspirou sem jeito Ai Jesus que estou no Céu E assim o Chico cantava E ela só acompanhava E a fama apareceu Hoje a Rosa Compõe música e prosa E é talvez a mais famosa Guitarrista do liceu Ela é de Lisboa E ele é do Porto Se a música é boa Quase nunca dá p'ro torto Assim ninguém destoa Nem sente desconforto Se a música é boa Quase nunca dá p'ro torto Ela é de Lisboa E ele é do Porto Se a música é boa Quase nunca dá p'ro torto Assim ninguém destoa Nem sente desconforto Se a música é boa Quase nunca dá p'ro torto Quase nunca dá
Writer(s): Pedro Martins Lyrics powered by www.musixmatch.com
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