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Espero-te Como quem espera o futuro Sem ciência, só por adivinhação Não sei se és tu quem procuro Mas é tarde pra tudo Tarda-me o coração Tenho-te nesta ideia que fiz de dois Um qualquer, a mim já não me dobra E entre um sim e um pois Tu não matas nem mais E o meu corpo já sobra E às vezes dou por mim Quando ninguém está a ver Será que é por tanto crer Que ninguém me quer? Sozinha na moldura Na casa dos meus pais Dizem que estou madura E eu não quero esperar mais Deixa que esta noite nos leve Ai de mim, se não for agora Que a razão só me pede Que mata esta sede E encerra a demora Não sou eu, é o tempo que atraso Me arrasta aos tombos pelo chão Eu só quero um inquilino Que paga no prazo Esta solidão E às vezes dou por mim A queimar as janelas Se ninguém me quer assim Amo os maridos delas Me acusem de pecados Que me chamem nomes feios Nos solteiros encalhados Tenho eu os bolsos cheios E às vezes dou por mim E às vezes dou por mim E às vezes dou por mim
Writer(s): André Henriques, Filhos Da Mae Lyrics powered by www.musixmatch.com
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