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Credits

PERFORMING ARTISTS
Fausto
Fausto
Violin
Eduardo Paes Mamede
Eduardo Paes Mamede
Conductor
Rui Vaz
Rui Vaz
Vocals
Pedro Casaes
Pedro Casaes
Bass
Ed
Ed
Flute
Tóze
Tóze
Vocals
Pintinhas
Pintinhas
Triangle
Rui Junior
Rui Junior
Triangle
Zé Martins
Zé Martins
Triangle
Zé Ernesto
Zé Ernesto
Violin
Júlio Pereira
Júlio Pereira
Viola
COMPOSITION & LYRICS
Fausto
Fausto
Composer
Eduardo Paes Mamede
Eduardo Paes Mamede
Orchestrator
PRODUCTION & ENGINEERING
Eduardo Paes Mamede
Eduardo Paes Mamede
Producer

Lyrics

O barco vai de saída Adeus ó cais de alfama Se agora vou de partida Levo-te comigo ó cana verde Lembra-te de mim ó meu amor Lembra-te de mim nesta aventura P'ra lá da loucura P'ra lá do Equador Ah! mas que ingrata ventura bem me posso queixar Da pátria a pouca fartura Cheia de mágoas ai quebra mar Com tantos perigos ai minha vida Com tantos medos e sobressaltos Que eu já vou aos saltos Que eu vou de fugida Sem contar essa história escondida Por servir de criado a essa senhora Serviu-se ela também tão sedutora Foi pecado Foi pecado E foi pecado sim senhor Que vida boa era a de Lisboa Gingão de roda batida Corsário sem cruzado Ao som do baile mandado Em terras de pimenta e maravilha Com sonhos de prata e fantasia Com sonhos da cor do arco-íris Desvairas se os vires Desvairas magia Já tenho a vela enfunada Marrano sem vergonha Judeu sem coisa sem fronha Vou de viagem ai que largada Só vejo cores ai que alegria Só vejo piratas e tesouros São pratas, são ouros São noites, são dias Vou no espantoso trono das águas Vou no tremendo assopro dos ventos Vou por cima dos meus pensamentos Arrepia Arrepia E arrepia sim senhor Que vida boa era a de Lisboa O mar das águas ardendo O delírio dos céus A fúria do barlavento Arreia a vela e vai marujo ao leme Vira o barco e cai marujo ao mar Vira o barco na curva da morte Olha a minha sorte Olha o meu azar E depois do barco virado Grandes urros e gritos Na salvação dos aflitos Esfola, mata, agarra Ai quem me ajuda Reza, implora, escapa Ai que pagode Reza tremem heróis e eunucos São mouros, são turcos São mouros acode Aquilo é uma tempestade medonha Aquilo vai p'ra lá do que é eterno Aquilo era o retrato do inferno Vai ao fundo Vai ao fundo E vai ao fundo sim senhor Que vida boa era a de Lisboa Que vida boa era a de Lisboa
Writer(s): Fausto Bordalo Dias Lyrics powered by www.musixmatch.com
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