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Credits

PERFORMING ARTISTS
Rui Veloso
Rui Veloso
Vocals
Alexandre Manaia
Alexandre Manaia
Piano
Manuel Costa Reis
Manuel Costa Reis
Drums
Mário Barreiros
Mário Barreiros
Guitar
Marcelo Salazar
Marcelo Salazar
Percussion
José Fortes
José Fortes
Recorder
Paulo Neves
Paulo Neves
Recorder
Manuel Paulo
Manuel Paulo
Synthesizer
COMPOSITION & LYRICS
Rui Veloso
Rui Veloso
Composer
Carlos Tê
Carlos Tê
Lyrics
PRODUCTION & ENGINEERING
Jay Burnett
Jay Burnett
Mixing Engineer
Fernando Paulo
Fernando Paulo
Editing Engineer
Mário Barreiros
Mário Barreiros
Producer
Ian Cooper
Ian Cooper
Mastering Engineer
Paulo Neves
Paulo Neves
Recording Engineer

Lyrics

Num banco de névoas calmas quero ficar enterrado Num casebre de bambú na minha esteira deitado A fumar um narguilé até que passe a monção Enquanto a chuva derrama a sua triste canção Sei que tenho de partir logo que suba a maré Mas até ela subir volto a encher o narguilé Meu capitão já é hora de partir e levantar ferro Não me quero ir embora diga que foi ao meu enterro Deixem-me ficar deitado a ouvir a chuva a cair Que ainda estou acordado só tenho a alma a dormir Como a folha de bambu a deslizar na corrente Apenas presa ao mundo por um fio de água morrente Nos arrozais morre a chuva noutra água há de nascer Abatam-me ao efectivo também eu me vou sem morrer Para que ter de partir logo que passe a monção Se encontrei toda a fortuna no lume deste morrão? Ópio, bendito ópio minhas feridas mitiguei Meu bálsamo para a dor de ser Em ti me embalsamei Ópio, maldito ópio foi p'ra isto que cheguei Uma pausa no caminho Numa névoa me tornei Ópio, bendito ópio numa névoa me tornei Ópio, maldito ópio numa névoa me tornei Numa névoa me tornei Numa névoa me tornei Numa névoa me tornei
Writer(s): Rui Veloso Lyrics powered by www.musixmatch.com
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