Credits
PERFORMING ARTISTS
A.X.L.
Performer
COMPOSITION & LYRICS
Axel Antonio Alberigi Diniz
Songwriter
PRODUCTION & ENGINEERING
Grou
Producer
Lyrics
Isso é pretérito. O plano...É meu mérito, manoSem inquérito. Dia...Inquieto, vamosSou suspeito à anosTentando dar um jeito na vida, tramoTá pronto? Tamo. Não pensei no que eu amoOuso dizer que foi enganoOuvi dizer que fui imaturo por não pensar nos danosFoi necessário viver essa ilusãoIlusão, ilusão, ilusãoIlusão pra aprender[Verso 1]Feche os olhos te coloco na cena:98, inverno, seleção perdeu o pentaMas é bem maior o problema, na cinta à .40No comando da RD, capacete, viseira fumêTinha acabado de receber o telefonemaQue me colocou no esquema, não imaginei algemaNoite passada foi motel, pecado, gosto de melDinheiro pro céu, champanhe, a vida que Deus me deuUma vadia na suíte, sem sutiã...Nua, chupando meu pau porque eu comando a ruaDe joelhos e ainda de salto é assim que eu gosto e prontoFaz o que eu mando e pronto, depois sai andandoE a buzina me volta a cena atual...Deprê do crime de costume, tá aberto o farol[Verso 2]Dia D, destinoEu vinha vê meus filhosPra que me dê, sentidoBom ladrão sem questionar avançaQuerendo espaço no passo em que o Diabo dançaÉramos quatro a gangue, tinha um do sangue no bangVem fácil, pra voltar é fácil, crime é bumerangueDois carros, sem disparoÉ fita dada, não pode sair caro23, vamo! A chuva apertaVira sem dar seta na estrada de terraPrimeira direita e segue a retaNesse momento ninguém fala e o silêncio esquenta- “Vai tá aberto o portão. Tem um empregado lá dentro, é nosso!”É dividido em cinco o negócio...- “O cofre tá embaixo de um falso Picasso, bum... explode 300 mil fácil”Entramos, vamo!- “O empregado é refém, o pai e o filho também, não queremos machucar ninguém”A mãe desce a escada, assusta e grita, um atira pro alto- “Sem mais nenhum passo, porra. Isso é um assalto”- “Piranha, quer ver seu marido sem rosto, seu filho crescendo sem pai e virando um monstro”Que nem eu...É claro que não é essa a intençãoMais tenho pressa, a vida é curta e eu peço proteçãoEntão coopera que o moleque tem 8, a idade do meuSó por Deus, só por Deus, só por Deus...Tava tudo encaminhado, dinheiro no maloteEncapuzado como se isso me escondesse da morte[Verso 3]Ouço buzina lá fora, desespero – “Vamo embora!”Tem algo errado, isso não era o combinado agoraA vizinhança ligou, quando escutou o disparoEra a regra, deu merda e o barato sai caroA mil na estrada de terra, Guararema-SP, BrasilZé polvinho viu...Melancolia me acompanha, angustia de quem apanha...Da vida, a saída é foderNunca dever, num jogo de deveresAdrenalina, revolver, resolve prazeresTem que saber perder, tem que saberO outro carro fugiu, não dá quadrilha, cadeia é o preço pra não morrerJoga o dinheiro, abandona o OmegaVocê julga o homem errar, mais ninguém tava láEu vejo o rastro da bala, jogo a última malaO empregado e o de sangue comigo, do nada dá um branco e apagaTudo...[Verso 4]Por cima eu me vejo correndo...Um homem se afogando no seu próprio venenoEu penso nos meus filhos, no ensinamento...Que Deus estará comigo em qualquer momentoDo que vale as vadias e todo esse dinheiroO carro do ano. Cadê os manos, quantos vão no enterro?Se esse mal é eterno eu não quero tê-loPor um momento sem pensar e vão me ver presoSão erros, que não se apagam, que mudam vidasE eu acabo de cometê-losEu só não queria a pressão desse sistemaSou um homem bom embora os problemasDe coração perdão... De coração perdão...De coração perdão... Essa porra foi a soluçãoMe entregar foi a solução...
Written by: Axel Antonio Alberigi Diniz

